FLAMENGO VIRA SOBRE O PALMEIRAS COM BRILHO DE ALECSANDRO E DEDO DE JAYME

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J / Maracanã,Domingo, 04/05/2014 - 16:00
Min:16 - Max:32 ºcSol com algumas nuvens
9°Flamengo4x2Palmeiras14°
Gols: Paulinho , Márcio Araújo , Alecsandro (2)Gols: Wesley , Henrique
3ª RODADFLAMENGO VIRA SOBRE O PALMEIRAS COM BRILHO DE         
ALECSANDRO E DEDO DE JAYME
Técnico faz substituição decisiva, muda o jogo e diminui pressão sobre si. Centroavante define a partida. Verdão começa bem, mas perde no Rio
DESTAQUES DO JOGO
  • nome do jogo
    Alecsandro
    Sem marcar havia três jogos, o atacante deitou e rolou. Ele participou dos quatro gols, dando duas assistências e botando duas bolas na rede.
  • visão de jogo
    Jayme
    Treinador do Fla substituiu Nixon por Lucas Mugni no intervalo, e o Rubro-Negro mudou de postura: melhorou a marcação e virou o jogo.
  • boa estreia
    Henrique
    Disputado por Flamengo e Palmeiras, centroavante fez seu primeiro jogo pelo Verdão e deixou a sua marca no Maracanã. Mostrou faro de gol.
A CRÔNICA
por Marcelo Hazan
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O Flamengo entrou no Maracanã, neste domingo, pela terceira rodada do Brasileirão, com Jayme de Almeida pressionado, em jejum de cinco jogos sem vitórias (entre o campeonato nacional, Carioca e Taça Libertadores) e com Alecsandro há três partidas sem marcar. Cenário complicado, mas que virou passado neste domingo à tarde. Depois de sair atrás no placar, o Rubro-Negro virou para cima do Palmeiras e venceu por 4 a 2, resultado que tem parcela fundamental de contribuição do seu treinador. No intervalo, ele substituiu Nixon por Lucas Mugni, e o time carioca dominou completamente o segundo tempo, quando definiu o placar. Paulinho, Márcio Araújo e Alecsandro (duas vezes) marcaram para o Rubro-Negro; Wesley e o estreante Henrique fizeram para o Verdão. A partida teve um público pagante de 16.318 torcedores, com 21.082 presentes, e renda de R$ 763.125,00.
A vitória faz o Flamengo respirar aliviado, com quatro pontos, e diminui a pressão sobre Jayme de Almeida. Do outro lado, Gilson Kleina vê o clima ficar ruim, já que o Verdão estaciona nos três pontos e acumula a segunda derrota consecutiva. Para piorar, o time acabou de perder Alan Kardec para o rival São Paulo e tenta se remontar no meio do Brasileirão.
  •  
Alecsandro gol Flamengo (Foto: André Durão / Globoesporte.com)Alecsandro profetizou a virada e marcou dois gols neste domingo (Foto: André Durão / Globoesporte.com)
Jayme de Almeida apostou em uma formação ofensiva, no 4-3-3, com um meio de campo de pouca marcação. Exposto, o Fla deu espaço para o Palmeiras, e Valdivia aproveitou a liberdade para comandar o Verdão na etapa inicial. Mesmo fora de casa, o time paulista tomou a iniciativa e aproveitou bem as jogadas pelas laterais. Mas foi de longe que Wesley soltou uma bomba para abrir o placar no Maracanã. Paulinho descontou rapidamente, mas no fim da etapa inicial Henrique definiu o 2 a 1 parcial. Curiosamente, o atacante, que fez sua estreia, recusou proposta rubro-negra antes de acertar com o Verdão.
No fim do primeiro tempo Fernando Prass sentiu dores no cotovelo e foi substituído por Bruno. Na saída para o vestiário, Alecsandro fez "profecia" da virada em entrevista para a TV Globo. E tudo se confirmou com a bola rolando, após a substituição de Jayme de Almeida. Lucas Mugni ajudou o Fla a preencher o meio de campo, e a marcação melhorou. Valdivia não teve mais liberdade, e Negueba, pela esquerda, deu muito trabalho aos defensores verdes. Márcio Araújo empatou, e o centroavante definiu o placar com mais dois gols, com direito a "sambadinha" na comemoração.
Agora, o Flamengo tem o clássico contra o Fluminense, no próximo domingo, às 16h, novamente no Maracanã. O jogo será válido pela quarta rodada do Brasileirão. O Verdão, por sua vez, volta as atenções para a Copa do Brasil, pois enfrentará o Sampaio Corrêa, do Maranhão, no estádio Castelão, em São Luis, na quarta-feira, às 22h, pela segunda fase do torneio nacional.
Fonte g1

'Os fortes que perdoam' diz Daniel Alves sobre ato racista de torcedor

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Edição do dia 04/05/2014
04/05/2014 21h38 - Atualizado em 04/05/2014 21h38

'Os fortes que perdoam' diz Daniel Alves sobre ato racista de torcedor

Na noite deste sábado (4), o jogador brasileiro revelou, com exclusividade, que não acredita que o torcedor mereça uma punição severa. Artistas brasileiros também opinaram sobre a campanha “somostodosmacacos”.

O repórter Marcos Uchoa estava em Paris, pegou um voo para Barcelona e conversou com Daniel Alves na noite deste sábado (4), sobre a polêmica da banana.
Marcos Uchoa: Daniel, acho que você não podia imaginar que aquele teu gesto pudesse ter a repercussão que teve, né? Hoje, no jornal, a Serena Willians, grande tenista americana, comentando que se necessita muita coragem para fazer o que o Daniel Alves fez. Você imaginava que a repercussão fosse mundial?
Daniel Alves: Quando eu cobrei, caiu aqui na minha frente e o meu gesto foi pegar e comer. Mas sem pensar no que aquele gesto ia causar. Tentando dar uma resposta inteligente a um ataque e acabou tendo essa repercussão toda.
A campanha contra o racismo começou logo depois do jogo, quando Neymar publicou na internet uma foto com uma banana. E embaixo dela a hashtag: #somostodosmacacos.
Uma hashtag é mais do que um rótulo de uma foto. É um comando. É um movimento que quer começar.
#somostodosmacacos se espalhou. No boca a boca. Como um vírus. Viralizou. Em poucas horas, milhares de pessoas, tinham sido contaminadas. 
“Todo mundo entrou nesta onda porque gente, somos todos macacos, por favor. E não me venha com ‘chorumelas’”, diz a atriz Luana Piovani.
“Sobre o racismo, a premissa de que somos iguais. E somos mesmo, independente da cor da pele, é uma máxima que não dá para se discutir”, afirma o apresentador Luciano Huck.
“Somostodosmacacos” tinha mesmo tudo para ser um fenômeno, segundo Jonah Berger, que escreveu um livro sobre como as coisas se espalham pela internet. “As pessoas compartilham quando a ideia faz bem para a imagem delas. A coisa legal da campanha #somostodosmacacos é que é algo em que todo mundo acredita”, analisa Jonah Berger.
Na televisão, a causa da banana ganhou espaço. E só depois se descobriu que havia algo por trás.
Antes mesmo de Daniel Alves comer a banana, uma agência de propaganda já tinha criado a frase "somostodosmacacos" a pedido de Neymar. 
“Quando aconteceu com ele no campo do Espanhol a gente conversou em fazer uma campanha para ir contra o racismo. Mas a gente não esperava que essa situação fosse acontecer outra vez. Que fossem no estádio com uma banana para jogar em alguém”, conta Daniel Alves.
“Todo mundo comprou a briga. E não deixa de ser uma campanha positiva porque a gente não aguenta mais essa história de preconceito. Então poderia ser uma coisa só muito legal”, diz a atriz Luana Piovanni.
“Se eles tiveram ou não ajuda para esta reação, a mim não incomoda nem um pouco. A gente vê o mundo inteiro discutindo isso. Jogadores do mundo todo. Pessoas do mundo inteiro falando sobre isso”, afirma Fátima Bernardes.
“Eu acho que hoje o acesso à internet está muito, muito grande. Qualquer coisa que se publique na internet, gera uma especulação, gera um debate. Porque não utilizar para fazer algo diferente e criar uma conscientização de que somos todos humanos, somos todos iguais e que vivemos no século XIX e isso não teria mais que existir”, afirma o jogador Daniel Alves.
Não é a primeira vez que uma ação de internet aparentemente espontânea foi planejada. E nem vai ser última. No ano passado, muita gente se engajou no #vemseanpenn.
A campanha era para promover o encontro do ator do filme Colegas, Ariel Gondemberg, com o ídolo, o americano Sean Penn.
Repórter: Era um sonho antigo conhecer ele?
Ariel Gondemberg, ator: Era. Era sim porque além de ser ator sou muito fã dele, entendeu. Eu gosto muito dos trabalhos dele.
Mas agora o diretor Marcelo Galvão admite que a campanha servia também para promover o filme.
“Essa ideia ela veio de uma ideia publicitária e a gente nunca deixou isso aparecer porque o mais importante era o sonho mesmo, porque o sonho era verdadeiro”, diz o diretor Marcelo Galvão.

É difícil não ser simpático à causa de Ariel ou discordar do discurso antirracismo da campanha “somos todos macacos”, mas a regra é sempre ficar atento às origens de um hashtag.
“Desconfie das coisas que você vê na internet porque muito o que está ali é planejado, é uma mensagem que tem por interesse ser persuasiva com relação ao cidadão, ao eleitor”, afirma Ronaldo Lemos, diretor do Instituto de Tecnologia e Sociedade.
Enquanto isso, a campanha “somostodosmacacos” segue gerando debates acalorados.
“Hoje, no mundo, acontece uma catástrofe, todo mundo se sensibiliza e tal. Mas depois, acabou. Então, eu não gostaria que isso acontecesse. Porque é algo sério”, diz Daniel Alves
Agora, até os amigos e parentes do rapaz que jogou a banana no campo protestam na Espanha. O caso sacudiu a pequena e pacata cidade de Villareal.
"Foi uma coisa errada, mas não houve intenção", diz um rapaz.
"Para nós, como estrangeiros, ficou parecendo que os espanhóis não nos querem. Foi um gesto feio", diz um estrangeiro.
"Para mim, foi um ato de racismo", acredita uma mulher.
Mas quem é esse rapaz? David Campayo, de 26 anos, trabalha em uma empresa de porcelana da cidade.
No Centro de Treinamento do Villareal, o rapaz que jogou a banana no campo trabalhava de forma voluntária. Ele ajudava a treinar jovens das categorias de base. O clube quer desvincular sua imagem do gesto de racismo e, por isso, uma das medidas que tomou foi dispensar os serviços do rapaz.
David também perdeu a carteira de sócio e foi proibido de entrar no estádio El Madrigal, onde o Villareal joga.
Um dia depois do jogo, David foi detido e levado para uma delegacia. Prestou depoimento e foi liberado. Ele pode pegar até três anos de cadeia por injúria racial.
“Tem que haver uma punição. Mas eu não acredito que tenha que pagar o mal com o mal. A gente tem que educar. Você não pode combater assim. Banindo do futebol, tirando o emprego. Porque de repente é um pai de família e tem que sustentar a família de alguma forma. São os fortes que perdoam”, afirma Daniel Alves.Fonte Fantastico

Polícia começa a colher depoimentos sobre morte de torcedor no Recife

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03/05/2014 17h47 - Atualizado em 03/05/2014 19h23

Polícia começa a colher depoimentos sobre morte de torcedor no Recife

Paulo Ricardo Silva foi atingido por vaso sanitário quando saía de estádio.
Um menor que postou mensagens em rede social prestou depoimento,

Do G1 PE
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A Polícia de Pernambuco iniciou, neste sábado (3), as investigações sobre a morte do torcedor do Sport Paulo Ricardo Silva, de 26 anos, morto após ser atingido por um vaso sanitário arremessado do Estádio do Arruda, na Zona Norte do Recife, durante a madrugada. Imagens gravadas na área externa do estádio após o jogo entre Paraná e Santa Cruz, pela Série B do Brasileirão [veja vídeo acima], mostram o momento exato em que o objeto foi lançado.
Peritos do Departamento da Polícia Cível vistoriam o local onde um torcedor morreu de forma trágica logo após o jogo entre Santa Cruz e Paraná, pela Série B do Campeonato Brasileiro, no estádio do Arruda, no Recife (PE). (Foto: Carlos Ezequiel/Estadão Conteúdo)Peritos vistoriam o local onde o torcedor morreu.
(Foto: Carlos Ezequiel/Estadão Conteúdo)
Após o acidente, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) decidiu suspender preventivamente a realização de jogos no Arruda. De acordo com nota publicada no site da entidade, o estádio ficará fechado até análise do STJD. O presidente do Santa Cruz, Antônio Luiz Neto, afirmou que a segurança durante o jogo havia sido feita com toda prudência e que o clube também seria vítima do ocorrido.
O primeiro a ser ouvido pela polícia foi um menor de idade que postou mensagens em uma rede social comemorando a morte do torcedor. Ele, que faria parte de uma torcida organizada do Santa Cruz, prestou depoimento no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e foi liberado em seguida.
Torcedor morreu após jogo entre Santa Cruz e Paraná (Foto: Thiago Augustto / Globoesporte.com)Torcedor morreu após jogo entre Santa Cruz e Paraná
(Foto: Thiago Augustto / Globoesporte.com)
Feridos
Outros três torcedores ficaram feridos devido à queda dos vasos sanitários.  Um jovem de 21 anos segue internado no Hospital Getúlio Vargas (HGV), no Recife. O estado de saúde é considerado estável, e ele vai passar por cirurgia na perna, pois fraturou a tíbia. A segunda vítima já recebeu alta e está em casa. Não há informações sobre o estado de saúde do terceiro ferido.
Investigações
Nas imagens das câmeras de segurança é possível ver dois vasos sanitários caindo sobre alguns torcedores. O secretário de Defesa Social do estado, Alessandro Carvalho, informou que a investigação está em estágio inicial e não isentou o Santa Cruz Futebol Clube de responsabilidade. As imagens gravadas também registram confusão nos arredores do estádio antes da morte do torcedor.
Paulo Ricardo, de 26 anos, trabalhava como soldador e era integrante de uma torcida uniformizada do Sport Club do Recife. Ele teria ido à partida tirar fotos da uniformizada do Paraná, uma prática comum entre torcidas aliadas em diferentes estados. Quando o torcedor saía do estádio, foi atingido pelos objetos arremessados de uma altura de 24 metros, de acordo com o Instituto de Criminalística (IC).

O corpo de Paulo Ricardo foi liberado do Instituto de Medicina Legal (IML) no fim da tarde deste sábado. O enterro acontece durante a tarde deste domingo (4), no Cemitério de Santo Amaro, Centro do Recife.

Casos antigos
As depredações nos banheiros nos estádios de Pernambuco têm sido uma prática constante dos vândalos. Em março deste ano, membros de uma uniformizada do Santa Cruz quebraram banheiros da Ilha do Retiro após um clássico entre Sport e Santa. Na ocasião, a direção rubro-negra cobrou da  Federação Pernambucana de Futebol (FPF) os custos da depredação.

Peritos do Departamento da Polícia Cível vistoriam o local onde um torcedor morreu de forma trágica logo após o jogo entre Santa Cruz e Paraná, pela Série B do Campeonato Brasileiro, no estádio do Arruda, no Recife (PE), (Foto: Carlos Ezequiel/Estadão Conteúdo)Peritos marcam evidências no caso da morte do torcedor. (Foto: Carlos Ezequiel/Estadão Conteúdo) Fonte G1


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diobiajos@hotmail.com