Edição do dia 27/12/2013
27/12/2013 01h23 - Atualizado em 27/12/2013 01h23

Governo quer apressar a construção de                                                                        presídios com medida provisória

Há meses, o sistema prisional do Maranhão está em estado de emergência.
Hoje o Brasil tem 550 mil presos para 310 mil vagas. 

Zileide SilvaBrasília, DF
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Pressionado pela grave crise do sistema prisional no Maranhão, o governo quer apressar a construção de presídios no país através de medida provisória.
A polícia ainda procura dois fugitivos de uma unidade prisional em São Luis. Eles trabalhavam como faxineiros e pularam o muro de três metros de altura. Também durante a madrugada, outros dez presos tentaram fugir do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, o maior do estado. A polícia evitou a fuga.
Há três meses, o sistema prisional do Maranhão está em estado de emergência. Oitenta e sete presos fugiram e 59 foram assassinados desde o inicio do ano.  O secretário de Justiça do estado diz que um dos problemas é a superlotação. Para tentar acelerar as obras em presídios, em todo o país, o governo editou uma medida provisória.
A medida autoriza o uso do RDC, o regime diferenciado de contratações públicas, que já é empregado nas obras da Copa do Mundo e das Olimpíadas. Com ele, o prazo para a conclusão de uma obra cai muito. Já que tudo é simplificado. A licitação de um aeroporto, por exemplo, leva 120 dias. Com o RDC demora entre 60 e 90 dias.
O Brasil tem 550 mil presos para 310 mil vagas. Faltam 240 mil.
Em 2011, o Governo Federal mandou para o Maranhão, R$ 22 milhões. Dinheiro para ser usado nos presídios. O estado não usou nada e o dinheiro voltou para o Tesouro.
Com o RDC, o Ministério da Justiça espera que obras sejam feitas. “A expectativa é que sim. Afinal de contas eles convivem com um problema muito grande. Têm que dar uma satisfação para sua comunidade”, acredita Augusto Rossini, do departamento Penitenciário Nacional.
Em nota, o governo do Maranhão informou que tem mais de R$ 130 milhões para investir no sistema penitenciário do estado, mas não esclareceu por que o Maranhão não usou os R$ 22 milhões que foram devolvidos ao Governo Federal. Fonte g1

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