Da cortesia à confusão, da polêmica aos gols: o melhor do Gre-Nal 391

23/02/2012 10h20 - Atualizado em 23/02/2012 10h20

Da cortesia à confusão, da polêmica aos gols: o melhor do Gre-Nal 391

GLOBOESPORTE.COM compila em vídeos momentos importantes do clássico que levou o Grêmio à semifinal da Taça Piratini

Por GLOBOESPORTE.COM Porto Alegre
Um Gre-Nal frenético, cheio de alternativas, também virou prato cheio para as atentas câmeras espalhadas pelo Beira-Rio na noite de quarta-feira, quando o Grêmio venceu o Inter e garantiu vaga à semifinal da Taça Piratini.

O clássico 391 teve de tudo. De cortesia entre rivais até confusão generalizada e o famoso bolinho de jogadores sobre o árbitro. Não faltaram lances polêmicos rondando as áreas, muito menos jogadas ríspidas. Mas, vale saudar, os gols também marcaram presença. A noite ainda reservou o fim da seca de um goleador e a redenção de um goleiro antes desacreditado na história recente do confronto.

O GLOBOESPORTE.COM relembra momentos importantes do Gre-Nal:
Polêmica na área (ou fora dela?)
No primeiro tempo, dois lances chamaram a atenção e tiraram a paz de Fabríco Correa. Aos 12 minutos, Kleber recebeu na ponta direita, tentou jogada individual e acabou derrubado por Sandro Silva, na risca da grande área. O juiz mandou seguir.

Depois, aos 41, o mesmo Sandro Silva surgiu como homem-surpresa, tabelando com Damião, e partindo em direção a área gremista. Acabou obstruído, mas o árbitro também não apitou. Os lances geraram dupla dúvida. Houve falta? Foi dentro da área? É, Gre-Nal está longe de ser uma ciência exata...

El Cabezón volta a ser caliente

Desde que foi presenteado com a faixa de capitão, D'Alessandro parecia ter se acalmado. Ainda não havia levado cartão amarelo e pouco reclamava dos árbitros. Isso até o primeiro Gre-Nal de 2012. Para protestar contra falta não marcada sobre Sandro Silva, chegou a puxar o braço de Fabrício Corrêa. Como resposta, levou cartão amarelo. O argentino ainda trocou empurrões com o atacante Kleber, do Grêmio. O que um clássico não faz, hein?

Rivalidade? Que rivalidade?
Eles empilharam títulos no Inter e, agora em clubes diferentes, não deixam a rivalidade atrapalhar a amizade nem mesmo dentro de campo. Assim, o preparador físico Paulo Paixão aproveitou uma breve pausa e estendeu uma garrafa d'água a Índio. O zagueiro ainda levou um  "peteleco" do gremista. Mas, calma, tudo num clima para lá de amistoso.



As marcas de um clássico

Foi um Gre-Nal bem jogado, é verdade. Mas Gre-Nal é Gre-Nal, e sempre reserva seus momentos de rispidez. Assim, separamos um lance de cada time, mostrando que clássico não permite momentos de ternura. Vale tudo para não deixar o adversário evoluir em campo. Bolatti e Fernando mostraram como se faz em solo gaudério.




Chega de seca!

 Há quatro jogos sem marcar e com apenas um gol em 2012, Leandro Damião encontrou o momento perfeito para se livrar dessa inglória e incômoda marca. Recebeu belo passe de Dagoberto e estufou a rede de Victor, empatando o Gre-Nal. A felicidade era tanta que o camisa 9 não sabia como comemorar. Primeiro, levantou as mãos para o alto. Depois, saudou a torcida e abraçou os companheiros. Deu tempo ainda de emendar um coração ao unir as mãos. Quanta criatividade guardada...

Cada um na sua, Sandro Silva...
É, não é à toa que no futebol existem posições e suas funções. Zagueiro marca, meia arma e atacante procura o gol. Mas Sandro Silva tentou inverter essa lógica no segundo tempo do Gre-Nal. No campo de defesa, ensaiou uma drible por entre as pernas de Gabriel. A bola até passou pelo gremista, mas este foi rápido e se recuperou antes que o colorado completasse a jogada. O resultado? Contragolpe armado e uma bronca impublicável de Dorival Júnior. Gre-Nal não é momento para brincadeiras, definitivamente.
O milagreiro de útlima hora
Com um histórico de algumas falhas em Gre-Nais, Victor foi paciente e esperou até os 41 minutos do segundo tempo para calar a boca dos críticos. Com reflexo impressionante, evitou chute de Damião na pequena área. Seria o empate colorado, que acabou virando comemoração emocionada do goleiro. Como se fosse um gol. Aliás, quem se atreveria a dizer que não foi tão importante quanto?


E, enfim, os gols
Para finalizar, claro, os gols do clássico. Foram três, uns com menos refinamento, outros mais trabalhados, mas todos importantes.

À sua maneira, Léo Gago, Damião e Kleber fincam pé na história do confronto.

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