Dançarinas da ‘Jaula das Gostosudas’ ensinam como ser uma 'periguete'

16/10/11 - 17h39 - Atualizado em 16/10/11 - 19h02

Dançarinas da ‘Jaula das Gostosudas’ ensinam como ser uma 'periguete'

'Quanto menor a roupa e com mais brilho, mais periguete a mulher é'. Mas não é só isso. Saiba como identificar as musas inspiradoras do neologismo.
Monique Arruda Do EGO, no Rio.
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.Marcos Serra Lima/- EGO

Priscila Silva, Rafaela Felizardo, Aline Amorim e Alinda Araújo

O termo "periguete" vem sendo cada vez mais utilizado popularmente e está até mesmo sendo integrado aos dicionários formais. Mas o que vem a ser, na prática, uma "periguete"? O Ego conversou com as dançarinas da Jaula das Gostosudas - periguetes assumidíssimas e muito bem resolvidas - para enteder melhor o assunto.

De acordo com Priscila Silva, a roupa fala muito sobre pessoa. “Eu já nasci periguete. Uso tudo bem curto, sempre. Quanto menor a roupa e com mais brilho, mais periguete a mulher é”, ensina.

Já para Alinda Araújo, a mulher tem que gesticular muito. “Periguete que é periguete fala mexendo com as mãos e fazendo barulho com as pulseiras. Outra dica é já chegar 'causando'. Todo mundo tem que ver de longe quando estamos nos aproximando”, afirma.

Aline Amorim vai mais além na definição do termo e diz que existem classificações diferentes de periguete: “Tem as do bem e as do mal. Também existem as periguetes safadonas - que admitem que são -, e as periguetes encubadas, que se vestem como, agem como, mas fingem que são santas.

As do bem sabem que são, agem como periguete, mas não fazem mal a ninguém, só gostam mesmo de aparecer. As do mal são as que roubam homem das amigas, fazem sexo por dinheiro e não têm limites", avalia Aline, antes de alertar que também há "lobos em pele de cordeiro" no universo glitter das moças. "Tem muita mulher por aí que se veste como patricinha, mas no fundo não passa de periguete”, garante.

E o coração, como fica? Rafaela Felizardo ensina que periguete "pega" mas não se apega. E que não passa mais de uma semana sem sexo. “Não podemos nos apaixonar. O ideal é nem dar o telefone pro cara, para que ele não ligue no dia seguinte. Ah, e como não conseguimos ficar sete dias sem sexo, o ideal é que tenhamos os peguetes de balada, aqueles que não precisamos marcar de sair, mas que quando encontramos na balada sabemos que vamos pegar. Assim é mais fácil, pois eles resolvem nosso desejo de fazer sexo”, explica Rafaela.

Para Alinda, no entanto, se engana quem acredita que periguetes não se apaixonam:

“Sonhamos em nos casar, sim. Mas a periguete tem que ter a própria casa, para quando se separar não ter que voltar para casa da mãe. Hoje em dia até as periguetes têm que ser independentes. Tem muitas por aí que só saem de casa com o dinheiro da passagem de ida no bolso e procuram homem para levá-las de volta”

*Agradecimento: Taj Lounge

 

EGO/EGO

Unhas, pernas, figurino... saiba como reconhecer uma periguete Fonte Ego


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