29/03/2012 06h39 - Atualizado em 29/03/2012 08h09
Espanha faz greve geral
contra reformas trabalhistas
Sindicatos protestam contra medidas adotadas pelo governo.
Em Madri, mulher foi atropelada por carro da polícia que ia controlar incêndio.
A Espanha enfrenta nesta quinta-feira (29) uma greve geral de 24 horas contra as reformas trabalhistas propostas pelo governo. Os sindicatos espanhóis destacam a adesão “em massa”. Segundo informações das agências de notícias, trabalhadores fazem piquetes em frente às empresas.
Grupos sindicalistas foram às ruas e protestaram em frente as empresas e às estações de transporte público. De acordo com informações do governo espanhol, 33 pessoas foram detidas e cinco policiais ficaram feridos em incidentes menores.
Em Madri, uma mulher foi atropelada por um carro de polícia. Os policiais estavam em alta velocidade e iriam ajudar a controlar um incêndio causado por grevistas.
UGT e CCOO sustentam que a greve é “total” nas principais obras de infraestrutura e nas indústrias de materiais de construção.
Além disso, os dois sindicatos asseguram que “praticamente todos os trabalhadores” do setor metalúrgico estão apoiando a greve e acrescentam que não houve incidentes dignos de menção nestas primeiras horas.
Segundo os sindicatos, o mesmo “acompanhamento em massa” é observado no turno da noite dos serviços de coleta de lixo, correios e hospitais.
Quanto à mídia da Espanha, as primeiras horas da greve deixaram sem transmissão várias emissoras autônomas, enquanto o UGT celebra a adesão de rádios e televisões públicas.
A provisão de energia elétrica alcançava 20.245 megawatts às 3h, 17% abaixo do nível registrado na mesma hora da última quinta.
Os voos programados operam até agora com normalidade, segundo informou a entidade aeroportuária Aena.
A greve geral é a sexta desde o restabelecimento das liberdades sindicais em 1977. Uma centena de manifestantes está convocada a protestar em todo o país.
Grupos sindicalistas foram às ruas e protestaram em frente as empresas e às estações de transporte público. De acordo com informações do governo espanhol, 33 pessoas foram detidas e cinco policiais ficaram feridos em incidentes menores.
Em Madri, uma mulher foi atropelada por um carro de polícia. Os policiais estavam em alta velocidade e iriam ajudar a controlar um incêndio causado por grevistas.
Manifestantes passam por contêiner de lixo em Burgos, durante greve espanhola (Foto: Cesar Manso/AFP)
Os sindicatos espanhóis União Geral de Trabalhadores (UGT) e Confederação Sindical de Comissões Operárias (CCOO) destacam a adesão 'em massa' à greve durante as primeiras horas da paralisação, que começou à 0h (19h de quarta em Brasília).UGT e CCOO sustentam que a greve é “total” nas principais obras de infraestrutura e nas indústrias de materiais de construção.
Além disso, os dois sindicatos asseguram que “praticamente todos os trabalhadores” do setor metalúrgico estão apoiando a greve e acrescentam que não houve incidentes dignos de menção nestas primeiras horas.
Segundo os sindicatos, o mesmo “acompanhamento em massa” é observado no turno da noite dos serviços de coleta de lixo, correios e hospitais.
Quanto à mídia da Espanha, as primeiras horas da greve deixaram sem transmissão várias emissoras autônomas, enquanto o UGT celebra a adesão de rádios e televisões públicas.
A provisão de energia elétrica alcançava 20.245 megawatts às 3h, 17% abaixo do nível registrado na mesma hora da última quinta.
Os voos programados operam até agora com normalidade, segundo informou a entidade aeroportuária Aena.
A greve geral é a sexta desde o restabelecimento das liberdades sindicais em 1977. Uma centena de manifestantes está convocada a protestar em todo o país.
Mulher é atropelada por carro da polícia, que ia ajudar a controlar incêndio durante greve geral em Madri (Foto: Alberto Di Lolli/AP)Fonte g1
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