Medicamentos não foram entregues ao primeiro-ministro guineense.
Medicamentos não foram entregues ao primeiro-ministro guineense
O primeiro-ministro guineense, Carlos Gomes Júnior, continua sem tomar os medicamentos e vê a diabetes subir para níveis perigosos.Fontes bem informadas em Bissau garantiram ao CM que o funcionário da Cruz Vermelha que disse à imprensa e à delegação da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) ter entregue os medicamentos a Gomes Júnior estaria a mentir. Avistou-se com o porta-voz do Comando Militar, Dagana Wasna, e voltou para trás.
- 13h51
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Os medicamentos, sabe o CM, não foram entregues. O mesmo sucedeu com a comida, levada ao final da manhã de terça-feira pela advogada do primeiro-ministro, com a devida autorização dos militares, que insistem numa campanha de desinformação.
Na terça-feira à noite anunciaram uma reunião da CEDEAO com o primeiro-ministro detido, no dia seguinte admitiram não ter havido esse encontro.
Um ex-prisioneiro da cela onde Carlos Gomes Júnior e o presidente interino, Raimundo Pereira, se encontram detidos contou ao CM que o espaço é imundo, infestado de mosquitos e nele só cabe uma pessoa. Para que um se deite a dormir, o outro tem de estar sentado.
Em Bissau, o desespero toma conta da população. Os multibancos não têm dinheiro, o preço dos alimentos disparou, não há luz nem água. Um elemento da população disse ao CM que não conseguem aguentar mais 15 dias, período previsto para uma intervenção militar, nestas condições.
As aglomerações estão proibidas, sob ameaça de os militares dispararem, e o espancamento a que foi sujeita a cantora Dulce Neves, uma das mais populares do país, deixou as pessoas ainda mais revoltadas.Fonte Correio da Manhao
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