Kim Jong-un é nomeado na Coreia do Norte 'comandante supremo'

24/12/2011 04h13 - Atualizado em 24/12/2011 04h18

Kim Jong-un é nomeado na Coreia do Norte 'comandante supremo'

Anúncio foi feito pelo jornal do Partido Comunista norte-coreano.
Filho de Kim Jon-il passa a ser considerado como chefe do Exército.

Do G1, com agências internacionais*
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Kim Jong-il e Kim Jong-un, em foto de 2010 (Foto: AFPAP Photo/Kyodo News)Kim Jong-il e Kim Jong-un, em foto de 2010
(Foto: AP Photo/Kyodo News)
O jornal do Partido Comunista norte-coreano anunciou neste sábado (24) a nomeação do novo líder Kim Jong-un a "comandante supremo" do Exército, em uma nova etapa no processo de sucessão ao seu falecido pai, Kim Jong-il.
“Vamos elevar Kim Jong-un para o posto de comandante e geral", disse Rodong Sinmun, um diário oficial norte-coreano.
Kim Jong-un, nomeado segunda-feira (19) como o novo líder da Coréia do Norte logo após a morte de seu pai, o ex-número um Kim Jong-il, era conhecido até agora como "digno sucessor" ou "grande amigo".
"Kim Jong-un, escute o chamado do povo que o reivindica como comandante supremo e o quer para conduzir a Coreia de Kim il-sung a uma vitória eterna", continuou o diário oficial.
Nomeando-o "comandante supremo", Rodong Sinmun destaca que Kim Jong-un passa a ser considerado como chefe do Exército, embora ainda não tenha título oficial.
Sem ainda completar 30 anos, Kim Jong-un é general de quatro estrelas e vice-presidente da poderosa Comissão Militar Central do Partido dos Trabalhadores - duas promoções obtidas em setembro de 2010, como parte do processo de sucessão iniciado por seu pai.
Ele representa a terceira geração de Kim no poder na comunista Coreia do Norte, fundado por seu avô Kim Il-sung.
Foi declarado um luto de 13 dias após a morte de Kim Jong-il, que ocorreu no último sábado (17), mas mantida em segredo até segunda-feira. Este período terminará no dia seguinte ao funeral do ex-líder, marcada para 28 de dezembro.
Desde o anúncio de sua morte, a televisão norte-coreana mostrou imagens de multidões militares e civis atingidos pela dor, curvando-se às estátuas e retratos do falecido ou ao seu corpo colocado em um caixão de vidro no mausoléu em Pyongyang.
A transição do poder parece no momento em que ocorre sem grandes surpresas. Estados Unidos, Coreia do Sul e China desejam uma transição estável, por temerem que poderia desestabilizar a península coreana.
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